terça-feira, 11 de janeiro de 2011

A Maçã do Amor


A História da Maçã do Amor
A Maçã do Amor foi criada pela família Farré e teve seu registro e sua patente em 1958.
Em 1960 foi colocada a primeira barraca de maçã do amor na marquise do Parque Ibirapuera, onde na época se brincava o Carnaval. Devido ao grande sucesso, veio o convite para participar com a barraca na primeira UD, que também era realizada num pavilhão do Parque Ibirapuera que hoje já não existe mais.
A partir daí veio uma longa história de presença da maçã do amor em feiras, eventos e parques, como por exemplo o antigo Parque Chagai localizado onde hoje se encontra parte do minhocão (Elevado Costa e Silva). Ela firmou-se em São Paulo como uma marca registrada da cidade e é conhecida internacionalmente com o mesmo nome: Maçã
Doce conhecido como maçã do amor fez 50 anos de Brasil
Oficialmente, produto foi patenteado em SP por imigrantes espanhóis.
Família Farré começou a vender o produto em feiras e exposições.
Famosa em junho, quando começam a pipocar pelo país as festas juninas e é o mês do Dia dos Namorados, a maçã do amor completa em 2009 meio século de existência. Pelo menos oficialmente.
 Está documentado que o pedido de patente para o processo de cristalização da fruta foi feito por um imigrante espanhol em São Paulo em 1959. O benefício da exclusividade foi concedido e, a partir daí, Antonio Farre conta que o doce se popularizou.

“Eu carregava a barraquinha e a minha mãe levava as caixas com as maçãs", conta Farre, de 62 anos, que 50 anos depois ainda vende o produto na loja de doces no Tatuapé, Zona Leste da capital paulista. “As pessoas faziam fila para comprar”, lembra o comerciante, que veio ainda menino com a família da Espanha em 1954. 
O título de exclusividade tem prazo determinado e, depois de alguns anos, cai em domínio público. Foi o que ocorreu com a fruta caramelizada espetada no palito, que ficou eternamente conhecida como maçã do amor. 
Farre conta que, depois de “criado” o doce, a família precisava colocar um nome nele. “Meu pai um dia estava cansado depois do trabalho e falou para todos reunidos na sala: ‘ah, coloca logo maçã do amor e vamos dormir’”, revela Farre, rindo.

O espanhol vem de uma família de doceiros. Na loja dele, são vendidos churros de diversas formas e sabores. Ele conta que, como a vida de imigrante era muito difícil
no Brasil, precisavam de algo que os sustentassem. E começaram com a maçã do amor. Como deu certo, resolveram patentear. “Muita gente ficou de olho. Meu pai e minha mãe começaram ter uma renda maior do que a família inteira”, diz Leandro Lopes Farre, de 35 anos, filho do comerciante.
Fonte: G1 Noticías, São Paulo